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segunda-feira, 17 de março de 2014

Pescadores capturam tubarão de dois metros em Farol de São Thomé

Tubarão foi capturado em
Farol de São Thomé
 (Foto: facebook)
O animal, que pesou 200 kg, foi capturado a poucos metros da beira-mar

Pescadores da praia de Farol de São Thomé capturaram um tubarão de aproximadamente dois metros e com cerca de 200 kg, durante uma pescaria na tarde de domingo (17 de março), no Farolzinho, litoral da praia campista.

De acordo com Rodolfo José Ribeiro, presidente da Colônia de Pesca de Farol, nesta época do ano, é comum os tubarões se aproximarem da costa.
“Certamente foi uma captura acidental. A rede que os pescadores utilizavam durante a pescaria é muito fraca, usada para pesca de peixes pequenos, não cheguei a ver o animal, entretanto, as informações que chegaram até a colônia foi de que se tratava de uma rede leve, que seria utilizada na pesca de pescadinha, tornando assim, a captura de um animal desse porte algo bastante incomum”, disse.

De acordo com Marcos Franco, membro do Laboratório de Ciências Ambientais (LCA) da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) e doutor em Ecologia e Recursos Naturais, o animal capturado na costa da praia de Farol de São Thomé seria da família Carcharhinidae. “Esta família de tubarão conta com mais de 50 espécies, entre elas algumas conhecidas como tubarão-tigre, tubarão-azul e o tubarão-touro, porém, apesar de ser possível excluir algumas opções com base nas fotos, ainda teríamos algumas possibilidades”, declarou.

Ainda de acordo com o pesquisador, o aparecimento e a captura de tubarões junto à costa é algo comum. “O aparecimento desses animais pode ser consequência de alguns motivos como à procura de alimento ou um animal ferido que acaba se aproximando demais de terra,” explicou Marcos.

O pesquisador acrescentou ainda que em Pernambuco isto vem acontecendo há algum tempo, inclusive em regiões que apresentam influência fluvial como a nossa. “Alguns pesquisadores vêm estudando se isto seria uma resposta à degradação de ambientes costeiros, que acaba por comprometer as populações de presas naturais de determinada espécie, forçando esses animais a procurar novos lugares para se alimentar”, concluiu. 














Jornal Terceira Via / Folha da Manhã

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