Sindipetro alerta sobre 3 plataformas

Agencia Petrobras

A plataforma de produção P-55 mal entrou em operação na Bacia de Campos e já vem sendo alvo de críticas do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF). 

O órgão formalizou junto a órgãos fiscalizadores e ao Ministério Público do Trabalho (MPT) denúncias que envolvem não só a P-55, mas as plataformas P-63 e a P-20, essa última atingida recentemente por um incêndio. 

Na P-63, a denúncia remetida ao MPT é sobre a terceirização de atividade fim, o que é ilegal, segundo o sindicato. A unidade, que tem previsão de começar a operar em 23 de outubro e já estaria em sua locação definitiva, no Campo de Papa-terra, será operada durante um ano e meio pelo consórcio formado pela Quip (Queiroz Galvão, UTC, Iesa e Camargo Correa) e a BW Offshore. Após esse período, a operação será compartilhada com profissionais da Petrobrás por mais um ano e meio.

Sobre a P-55, a denúncia, referente a pendências de segurança e habitabilidade, será levada aos órgãos fiscalizadores da Operação Ouro Negro. O sindicato teria recebido dos trabalhadores uma lista de problemas, que vão dos freios das baleeiras que não funcionam ao sistema de ar condicionado que não tem previsão para entrar em operação. 

Segundo o sindicato, a unidade, que está sendo considerada pronta pela empresa para seguir para o Campo de Roncador, na Bacia de Campos, apresenta 16 mil pendências, desde a falta de um parafuso ao sistema de combate a incêndio. 

Com relação à P-20, o sindicato informou à fiscalização a gravidade do incêndio ocorrido no dia 26 e pede a SRTE que inspecione a plataforma. A Assessoria da Petrobras informou que tentaria obter as respostas para encaminhá-las por e-mail, mas até o final desta edição, na tarde de ontem, não se pronunciou.

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